Educação Permanente em Saúde de Santa Catarina: entre cenários e práticas / Permanent Health Education in Santa Catarina: between scenarios and practices

O tema deste livro é um só, mas as experiências relatadas são variadas e riquíssimas, e remetem às oportunas reflexões que precisamos fazer sobre o que estamos fazendo neste momento de crise e ameaça sobre o que considero a maior Reforma do Estado Brasileiro pós ditadura ­ o Sistema Único de Saúde como expressão concreta do sonho de uma sociedade de garantir o direito à saúde para todos os brasileiros. Assim, avaliar os movimentos desenvolvidos em torno da educação permanente em saúde ­ EPS é uma necessidade cada vez mais percebida entre os protagonistas do esforço para institucionalizar o campo da educação permanente no centro do debate em torno da defesa da construção também permanente das políticas sociais e em particular das políticas de saúde com compromisso com a universalidade, equidade e integralidade em todos os recantos do nosso país. Apesar de todos os relatos que dão conta das muitas experiências construídas no âmbito dos serviços, de políticas específicas, em municípios, categorias profissionais e unidades da federação, neste caso, representadas pelo estado de Santa Catarina, todas detalhadas nos muitos capítulos deste livro, a área da educação Permanente em saúde ainda é considerada pelos gestores como uma iniciativa secundária e periférica dentro do contexto do SUS.

As percepções das mulheres portadoras de HIV/AIDS perante a impossibilidade de amamentação / Percepciones mujeres portadoras de VIH / SIDA ante la imposibilidad de lactancia materna / Perceptions of the bearers of HIV/AIDS before the inability to breastfeeding

Objective: To understand the perceptions of living with HIV / AIDS face impossibility of breastfeeding. Method: This is a descriptive, exploratory qualitative study conducted in a Day Hospital, reference the state of Santa Catarina in 2012. The sampling technique used was the semi-structured interview as open Minayo1. Results: The study subjects showed predominant age group was between 27-38 years. The experience of not breastfeeding was for women experience painful and emotionally draining, and created a way to satisfy the idealized symbolic breastfeeding by them during the act of breastfeeding, replacing the physiological significance of breastfeeding. Conclusion: Thus, the nurse needs beyond compliance with protocols regarding the inhibition of lactation, understand and encourage breastfeeding symbolic, created by women, in addition to the biological, the emotional, social and cultural conditions that surround the woman.

Objetivo: Conhecer as percepções das portadoras de HIV/AIDS perante impossibilidade de amamentação. Método: Trata-se de estudo qualitativo descritivo e exploratório realizado em um Hospital Dia, de referência no estado de Santa Catarina, em 2012. A técnica de coleta utilizada foi à entrevista semi-estruturada aberta conforme Minayo1. Resultados: Os sujeitos de pesquisa apresentaram faixa etária predominante foi entre 27 a 38 anos. A experiência de não amamentar, foi para as mulheres uma experiência penosa e emocionalmente desgastante, e criaram um modo de satisfazer a amamentação simbólica idealiza da por elas durante o ato de amamentar, substituindo o significado da amamentação fisiológica. Conclusão: Deste modo, a enfermagem precisa além do cumprimento de protocolos a respeito da inibição da lactação, compreender e estimular a amamentação simbólica, criada pelas mulheres, além dos aspectos biológicos, os emocionais, sociais e culturais que circundam a mulher.

Objetivo: Conocer las percepciones de los que viven con el VIH/SIDA imposibilidad frente a la lactancia materna. Método: Se trata de un estudio cualitativo, descriptivo, exploratorio realizado en un Hospital de Día, referencia al estado de Santa Catarina en 2012. La técnica de muestreo utilizada fue la entrevista semi-estructurada como abierto Minayo1. Resultados: Los sujetos del estudio mostraron grupo de edad predominante fue entre 27 a 38 años. La experiencia de la lactancia materna no fuera por las mujeres experimentan dolor y emocionalmente agotador, y creó una forma de satisfacer la lactancia simbólica idealizada por ellos, en sustitución de la importancia fisiológica de la lactancia materna. Conclusión: La enfermera necesita más allá de cumplimiento de los protocolos con respecto a la inhibición de la lactancia, entender y fomentar la lactancia materna simbólica, creado por las mujeres, además de los, las condiciones emocionales, sociales y culturales biológicos que rodean la mujer.